O noticiário econômico mostra notícias nada interessantes. O
crescimento do país nos primeiros meses do ano esteve bem abaixo da expectativa
e isto significa que não estamos gerando os empregos necessários para absorver
a mão de obra gerada pelos jovens que entram no mercado de trabalho.
A principal causa disso é a baixa competitividade do país a
nível internacional, quesito na qual vem
perdendo terreno ano a ano. Competitividade é a capacidade que o país tem de
oferecer produtos e serviços com qualidade e preço, num mercado altamente
competitivo. A competitividade brasileira é baixa pelo excesso de impostos,pela
falta de infraestrutura e principalmente pela falta de produtividade na
indústria.
A baixa produtividade da nossa mão de obra acaba por onerar significativamente
o custo dos produtos tornando-os muito caros e dificultando a sua
comercialização. Nem a nível interno conseguimos competir com os produtos
chineses e coreanos que chegam ao país a preços absurdamente menores do que os
fabricados aqui. Esta baixa produtividade é causada principalmente pela má
formação do trabalhador brasileiro que precisa ser capacitado dentro da própria
indústria, visto que as escolas técnicas e universidade não conseguem formar a
quantidade de pessoas necessárias para move-la.
Diante disso, fica
evidente a necessidade de melhoria da educação num prazo imediato, o que é
substancialmente dificultoso numa estrutura educacional enferrujada e
desmotivada pelos baixos salários dos professores.
Neste cenário, resta-nos arregaçar a mangas e oferecer o que pudermos em prol de uma educação técnica
mais eficiente e dinâmica. Nossas experiências precisam ser transferidas ao
jovens para torná-los capacitados.
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