Hoje logo pela manhã eu vi o neguinho. Quer dizer o Vicente
Messias Filho.Será que é este mesmo o nome dele? Pode não ser , mas o apelido é
com certeza. Ao longo da vida conheci muita gente com apelidos e incrivelmente
o apelido é sempre mais forte que o nome.
Amigos de infância, colegas de faculdade, colegas de
trabalho , amigos, conhecidos...São muitas as pessoas do meu convívio que tem apelidos, alguns engraçados, outros
nem tanto e alguns até com dose de preconceito, mas quase sempre sem maldade.
Algumas regras no mundo dos apelidos parecem infalíveis. Uma
delas é que quanto menos a pessoa gosta do apelido, mais ele tende a pegar, até
um ponto em que a situação se torna irreversível e ai o jeito é aceitar.
Existem os apelidos domésticos familiares, carinhosos, as vezes no diminutivo
que geralmente são bem aceitos, mas também existem aqueles que surgem com
instinto gozador.
Alguns apelidos são geralmente aplicados a determinados
tipos de pessoas. Eis alguns deles ;
Sapo = sujeito de
boca grande
Parafuso=sujeito
de cabeça quadrada
Deixa-que-eu-chuto=
sujeito manco
Galinha (para
homem) = sujeito mulherengo
Galinha (para
mulher) = melhor nem citar
Galo = sujeito
com cabelo em forma de crista
Cumbica
/Pouca-telha/Aeroporto de mosquito/mikaiu= sujeito careca
Ganso = sujeito
de pescoço comprido
Pinóquio=
Narigudo ou mentiroso
Tamanduá ou quati=narigudo
Montanha =
baixinho
Outra forma comum de apelido que surge é quando o individuo
se parece com alguém famoso. Conheci inúmeros Tim Maias, Pelés, Robertos
Carlos, Cetanos Velosos , etc.
Fiquei admirado em ver outro dia meu filho ser chamdo de
Cesar Menoti...também quem mandou ser gordinho. E minha filha, coitada...tão
magrinha na infância que a chamavam de “acidente com trator”. Ao indagar porque
tão estranho apelido recebi a explicação de que era porque num acidente de
trator a pessoa é amassada e fica fininha...coisas bem de criança. Também tive
um amigo baixinho, cujo apelido era “mentira”. Ao indagar o porque veio a
resposta: porque mentira tem perna curta.
Enfim , apelidar os outros é mais uma forma sutil de ser
feliz dos brasileiros.
Detalhe: já fui “cartucho” e “PC Farias”. Atualmente sou só
“Paulinho”. Até onde eu sei....
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirEu tinha um amigo que o apelido era "pai da pinga", será que o cara gostava de beber?
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