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quarta-feira, 5 de junho de 2013

SAÚDE , EDUCAÇÃO E SANEAMENTO EM VEZ DE ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

O Brasil possui atualmente 5.570 municípios e a Câmara dos Deputados acaba de aprovar projeto que possibilitará a criação de pelo menos 150 novos municípios.
As regras aprovadas  são um tanto quanto rígidas, visto que exigem alguns pré-requisitos como população mínima de 12.000 habitantes (nas regiões sul e sudeste), consulta prévia com aprovação de 20% dos eleitores, e aprovação pela Assembleia Legislativa que deverá avaliar as condições econômico-financeira, político-administrativo e socioambiental, porém ,abre uma brecha para o aumento da quantidade de municípios e consequentemente do aumento dos gastos públicos.
Os pequenos municípios em sua grande maioria são inviáveis economicamente, ou seja o que eles arrecadam está muito abaixo do que gastam, não por culpa das necessidades básicas como saúde, educação e infraestrutura, mas muito mais por conta dos gastos para manter a estrutura administrativa. São prefeitos, vereadores, secretários, diretores, chefes de gabinete, etc que recebem salários advindos  de verbas públicas que poderiam ser direcionadas as necessidades básicas, ou seja o atendimento a população acaba prejudicado pelo excesso de municípios.
Na verdade a criação de municípios atende a interesses menores e a máquina eleitoral . A criação de municípios só é mesmo interessante para os políticos  pelos cargos desnecessários e o aumento com folha de pagamento  que geram.

Acredito que a fusão de pequenas cidades poderia trazer benefícios significativos para as populações com a redução dos gastos públicos, melhorias na saúde, educação e infraestrutura e redução da corrupção . Porém difícil de acontecer diante dos interesses dos políticos gananciosos por cargos públicos.

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