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quarta-feira, 31 de julho de 2013

O DESENVOLVIMENTO HUMANO EM TAPIRAÍ


O Conceito de desenvolvimento humano nasceu definido como um processo de ampliação de escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e oportunidades para serem aquilo que desejam ser.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do progresso, baseada em três aspectos: renda, educação e saúde, diferentemente do Produto Interno Bruto (PIB) que só considera a dimensão econômica do desenvolvimento.
 
O relatório de desenvolvimento humano, emitido pelas Nações Unidas, tem um grande impacto nas reflexões sobre o tema no mundo todo, uma vez que mede a eficiência das políticas públicas .
Nesta semana foram divulgados dados a respeito do IDH dos municípios brasileiros, calculados pela ONU, com base no último censo do IBGE.
Analisamos os dados do município de Tapiraí, comparando-os com o das três cidades mais próximas: Piedade, Juquiá e Pilar do Sul, subtraindo da visão os aspectos regionais, visto que os quatro municípios encontram-se muito próximos e com condições naturais muito semelhantes. Os dados obtidos estão no quadro abaixo :
Como se vê, Tapiraí encontra-se abaixo dos outros três municípios analisados, ocupando a 2412ª posição no Brasil, ou seja existem 2411 cidades no Brasil, melhores de se viver do que Tapirai. Considerando-se que o Brasil tem 5.570 municípios , estamos um pouco acima do meio da tabela. Isto parece bom, mas não é quando vemos que estão incluídos na tabela todos os municípios do norte e nordeste brasileiro , cujos patamares são muito inferiores aos municípios paulistas.
No detalhamento percebe-se que o índice de longevidade (expectativa de vida) é bom, só perdendo para Piedade entre as quatro cidades analisadas, porém estamos mal em renda e em educação .
Acho interessante que a população do município e principalmente as pessoas que guiam as políticas públicas , atentem para estes números. Eles medem o desenvolvimento e a  eficiência das políticas públicas locais.

 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

CRITICA PARA AJUDAR A MELHORAR A FESTA DO GENGIBRE

Terminada a edição deste ano da Festa do Gengibre de Tapiraí cabe-me traçar alguns comentários sobre a mesma. Talvez tenha sido eu um dos mais ferrenhos críticos da festa  Não que eu seja contra festas ou contra o lazer, mas é que dada a escassez de recursos , acho que eles têm de ser gastos de uma forma muito bem planejada de forma a contemplar o maior número de objetivos possíveis. Nosso município enfrenta uma carência econômica crônica com falta de atividades que gerem empregos e renda com uma consequente evasão dos jovens , não crescimento da população e estagnação do desenvolvimento sem implantação de melhorias da qualidade de vida. A Festa do gengibre deve portanto acima de tudo ser um instrumento de desenvolvimento econômico. Para  que ela seja um instrumento de desenvolvimento econômico precisa incentivar o turismo, desenvolver o comércio local, melhorar a agricultura, gerar emprego e desenvolver a cultura local.
Para incentivar o turismo ela precisa ser original, inovadora, apresentar algo diferente do que se vê nas festas das outras coidades. A criatividade precisa funcionar e trazer algo inédito e não a simples repetição da festa junina de Votorantim, ou o rodeio de Salto de Pirapora que nada têm a ver com o Gengibre. Pra desenvolver o comércio local não tem que cobrar taxas exorbitantes para afastar os comerciantes da cidade e trazer o de outros municípios. Precisa sim incentivar as pessoas a virem almoçar no Restaurante do Tutu, a hospedarem-se no Salve Floresta ou no Encontro das Águas a comerem o Yakissoba do Japonês ao lado da Padaria , etc.
Para melhorar a agricultura precisa apresentar em paralelo um evento técnico com palestras sobre o cultivo do gengibre, debate sobre o controle de pragas, apresentação de técnicas de industrialização para agregar valor a produção, palestras sobre políticas de financiamento a produção, etc...Para gerar emprego deve-se inserir no evento uma enorme feira de artesanato, não sem antes cadastrar os artesãos do município e dar-lhes amplo treinamento de forma  a produzir algo vendável e lucrativo. Para desenvolver a cultura local ao invés de contratar artistas de quinta categoria das cidades grandes vamos investir em corais, bandas locais, grupos de dança, grupos de teatro, viola caipira, etc...
Em vez de enaltecer os políticos, enaltece o povo...em vez de rodeio, esse espetáculo deprimente, maltratador de animais , apresentações de  música clássica enaltecedoras do amor, da paz e da natureza...em vez da música alta e de mal gosto nas altas horas a contemplação da lua e das estrelas...

Talvez eu seja um sonhador...talvez eu morra sonhando...

quarta-feira, 3 de julho de 2013

A PRECARIEDADE DO SERVIÇO PÚBLICO BRASILEIRO

No dia a dia , onde eu vou sinto a deficiência do atendimento no serviço público brasileiro. Se necessitamos de um atendimento no sistema público da saúde deparamos com a dificuldade em marcar uma simples consulta, com a demora no atendimento, o atraso na realização de exames e a quase impossibilidade de realização de procedimentos mais sofisticados.
Na educção pública deparamos com uma escola em que os alunos não aprendem e nem desenvolvem sua capacidade de aprender sozinhos. Atraso tecnológico, gestão ultrapassada e falta de qualificação conduzem a falta de eficácia. Investimentos são desperdiçados pela falta e sincronismo entre pessoas, métodos e tecnologias.
E assim tenta caminhar o país por estradas mal cuidadas, sistemas logísticos inbecís, e uma infraestrutura que não se moderniza. Vivemos num país em que tudo funciona mal.
A ineficácia do serviço público brasileiro é gerada muito mais por problemas administrativos do que técnicos. É fruto da mente bitolada e adversa dos adminsitardores públicos barsileiros. Gente cuja  meta única é a realização de seus interesses  pessoais. O serviço público está carente de pessoas com visão estratégica, que pense em simplificar processos, eliminar tarefas desnecessárias e  reduzir custos focando a produtividade.
O pior de tudo é que o Brasil acostumou-se com um serviço público de baixa  qualidade e não reage a isto. A ineficiência e a ineficácia é conveniente para muita gente que aproveita-se disso para explorar a política de favores. Cria-se um cidadão dependente e agradecido quando algo funciona.
Competência para fazer bem feito e Ética para fazer com lisura é o que de fato está faltando. Continuemos pois a bater na mesma tecla , exigindo a substituição de administradores incompetentes por gente técnica capacitada.